Editorial

Alívio no bolso

Os usuários do transporte coletivo de Pelotas receberam uma boa notícia no final da semana. A partir do dia 1º de dezembro deste ano, a passagem de ônibus vai estar mais barata. E o maior impacto positivo no bolso será justamente para quem mais precisa. Quem tiver o Cartão Cidadão vai desembolsar apenas R$ 3,50 na tarifa.

A redução será possível devido à aprovação de uma lei, pelo Congresso Nacional, que libera recursos extras para compensar a gratuidade dos idosos com mais de 65 anos. O município receberá R$ 5,6 milhões do governo federal, em prestações mensais que começam no próximo mês e se estendem até agosto de 2023. Ainda segundo a determinação, as administrações municipais tinham a opção de utilizar a verba para amenizar os prejuízos causados pela diminuição no uso do transporte, principalmente nos picos da pandemia da Covid-19. “Nós vamos usar para reduzir a tarifa do transporte. Nossa intenção é beneficiar o usuário e facilitar a vida das pessoas”, disse a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), em matéria publicada na edição deste final de semana do Diário Popular.

Pelo novo modelo elaborado em Pelotas, os usuários que tiverem o Cartão Cidadão vão pagar R$ 3,50. Podem fazer parte deste grupo os profissionais que não possuem o benefício do vale-transporte, como autônomos, profissionais liberais e diaristas. O Cartão deve ser feito na sede do Consórcio do Transporte Coletivo de Pelotas (CTCP). Os descontos também vão alcançar outros grupos. No Cartão Vale-transporte ou nos cartões de débito e crédito, o valor será de R$ 4,50. No Cartão Estudante a tarifa ficará R$ 2,25. Por fim, quem optar em pagar com dinheiro seguirá desembolsando os mesmos R$ 5,00 que já são pagos atualmente.

O Poder Público e o Consórcio deixam claro que os valores mais em conta fazem parte de uma estratégia para estimular a população a utilizar os cartões. E, pelo menos em um primeiro momento, parece ser a melhor solução. Com menores preços, a tendência é de que a procura pelo transporte coletivo aumente consideravelmente e retome, quem sabe, o mesmo patamar do período pré-pandemia. Com mais pessoas circulando diariamente, maior a chance deste valor ser mantido - ou quem sabe até mesmo diminuído - quando o governo federal deixar de subsidiar uma parte do serviço.

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